quinta-feira, 10 de abril de 2014

RESSURREIÇÃO DE LÁZARO

Bíblia: Fé ou Razão?

É mais inteligente quem usa as duas. RESSURREIÇÃO DE LÁZARO (Jo 11, 1-46). Lê-se no versículo 25, disse Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida; o que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e, todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Crês isto?"
Aqui você não pode aplicar a razão; é uma questão de confiança e de fé. Porém, quando Cristo manda Lázaro sair do túmulo não são mais os olhos da fé que agem. Aplica-se o ver com os olhos que a terra há de comer. E aqui, o narrador do evento ultrapassou as barreiras da fé e chocou-se frontalmente com a razão ao escrever no versículo 44:
- "E saiu o que estivera morto, ligado de pés e mãos com as ataduras, e o seu rosto envolto num sudário".
Ora isso é pura lorota! Nem aos pulinhos! A razão não aceita que a fé acredite que Lázaro tenha saído do túmulo com os pés e as mãos amarrados e os olhos vendados. Alguém errou no que viu e não Deus no que fez. Também não se trata de um erro do tradutor da língua portuguesa porque no italiano também se diz: "Il morto uscì, con i piedi e le mani avvolti in bende, e il volto coperto da un sudario". 
Houve o Milagre? - Sim, o primeiro: Lázaro ressuscitou... e foi à voz de Cristo. O resto são enfeites de quem narrou o acontecimento... porque os textos bíblicos foram escritos por mãos humanas, sujeitos a erros: erros de redação, erros de interpretação das palavras ou dos acontecimentos... que podem fazer balançar a força da fé... quando a razão detecta os erros.  

quarta-feira, 9 de abril de 2014

DEUS INSPIROU PARTES DA BÍBLIA

A Bíblia contém erros, alguns grosseiros! 

A Bíblia não foi escrita por Deus mas por homens muito limitados. Tão limitados que até os quatro evangelistas, que narram os feitos de Cristo e o que Ele disse, se completam: um lembra uma coisa e o outro lembra outra. Cada um deveria repetir a mesma coisa e não esquecer nada, porque foram testemunhas privilegiadas de tudo o que aconteceu.
Deus não erra nunca, nem a razão permite que se diga que Deus inspirou o escritor que cometeu erros, dizendo que Deus disse o que não quis dizer, ou que fez o que ELE jamais faria. 
É possível chegar até Deus e compreender sua vontade em relação aos homens através da Bíblia quando se usam dois caminhos paralelos e inseparáveis: razão e fé.
A razão é um elemento preciosíssimo para a fé. Quando Deus criou o homem à sua semelhança, dotou o homem com a razão para detectar com bastante clarividência o que é obra de Deus, o que é obra do homem e o que é obra do maligno; o que Deus quer e o que não quer, o que ele disse e o que ele jamais diria.
Quando a razão alcança o seu limite, sempre chama a fé e manda-a avançar. A razão diz o que pode ser feito e quem o pode fazer; a fé vai atrás de quem o pode fazer até alcançar o que precisa: "mulher, grande é a tua fé"- exclamava Cristo. A razão diz ao leproso que Cristo pode curá-lo; a fé move o leproso a clamar insistentemente: "Senhor, se quiseres podes curar-me". E o milagre aconteceu. Aconteceu porque a razão já tinha concluído que quem faz um milagre pode fazer mais; aconteceu porque a fé tinha a certeza que iria alcançar o que queria.
Fé e razão andam de mãos dadas.