sábado, 17 de janeiro de 2015

SALMO 21 VEM, SENHOR, TENHO PRESSA


Salmo 21

SENHOR, TENHO PRESSA

 
Já todos estamos com saudades dos nossos salmos bíblicos.
O Salmo 21 tem várias versões diárias criadas por cada um de nós:
-Senhor, por que não me respondeis !
-Senhor, por que não me atendeis !
-Senhor, por que não ouvis as minhas preces !
 
Deixe de querer tudo na hora.
A hora do Senhor chegará ... e não tardará !
 
ALMO 21
(1.    Ao mestre de canto. Segundo a melodia A corça da aurora. Salmo de Davi.)

2. Meu Deus, meu Deus,
por que me abandonastes?
Por que permaneceis longe de minhas súplicas e de meus gemidos?
3. Meu Deus,
clamo de dia e não me respondeis;
imploro de noite e não me atendeis.
4. Entretanto,
vós habitais em vosso santuário,
vós que sois a glória de Israel.
5. Nossos pais puseram sua confiança em vós,
esperaram em vós e os livrastes.
6. A vós clamaram
e foram salvos;
confiaram em vós
e não foram confundidos.
7. Eu, porém,
sou um verme, não sou homem,
sou opróbrio de todos e a abjeção da plebe.
8. Todos os que me vêem
zombam de mim;
dizem, meneando a cabeça:
9. Esperou no Senhor, pois que ele o livre,
que o salve, se o ama.
10. Sim, fostes vós
que me tirastes das entranhas de minha mãe
e, seguro, me fizestes repousar em seu seio.
11. Eu vos fui entregue
desde o meu nascer,
desde o ventre de minha mãe
vós sois o meu Deus.
12. Não fiqueis longe de mim,
pois estou atribulado;
vinde para perto de mim,
porque não há quem me ajude.
13. Cercam-me touros numerosos,
rodeiam-me touros de Basã;
14. contra mim eles abrem suas fauces,
como o leão que ruge e arrebata.
15. Derramo-me como água,
todos os meus ossos se desconjuntam;
meu coração tornou-se como cera,
e derrete-se nas minhas entranhas.
16. Minha garganta
está seca qual barro cozido,
pega-se no paladar a minha língua:
vós me reduzistes ao pó da morte.
17. Sim,
rodeia-me uma malta de cães,
cerca-me um bando de malfeitores.
Traspassaram minhas mãos e meus pés:
18. poderiam contar-se todos os meus ossos.
Eles me olham
e me observam com alegria,
19. repartem entre si as minhas vestes,
e lançam sorte sobre a minha túnica.
20. Porém, vós, Senhor,
não vos afasteis de mim;
ó meu auxílio, vinde depressa me ajudar.
21. Livrai da espada a minha alma,
e das garras dos cães a minha vida.
22. Salvai-me a mim, mísero,
das fauces do leão
e dos chifres dos búfalos.
23. Então,
anunciarei vosso nome a meus irmãos,
e vos louvarei no meio da assembleia.
24. Vós que temeis o Senhor,
louvai-o;
vós todos, descendentes de Jacó,
aclamai-o;
temei-o, todos vós, estirpe de Israel,
25. porque ele não rejeitou
nem desprezou
a miséria do infeliz,
nem dele desviou a sua face,
mas o ouviu, quando lhe suplicava.
26. De vós procede o meu louvor na grande assembleia,
cumprirei meus votos na presença dos que vos temem.
27. Os pobres comerão e serão saciados;
louvarão o Senhor aqueles que o procuram:
Vivam para sempre os nossos corações.
28. Hão de se lembrar do Senhor
e a ele se converter todos os povos da terra;
e diante dele se prostrarão todas as famílias das nações,
29. porque a realeza pertence ao Senhor,
e ele impera sobre as nações.
30. Todos os que dormem no seio da terra
o adorarão;
diante dele se prostrarão os que retornam ao pó.
31. Para ele viverá a minha alma,
há de servi-lo minha descendência.
Ela falará do Senhor às gerações futuras
e proclamará sua justiça ao povo que vai nascer:
- Eis o que fez o Senhor.
 

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